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O uso das imagens: funções; aspetos positivos e negativos.

  • Foto do escritor: Sandrine Sousa
    Sandrine Sousa
  • 28 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Em A Utilização Educativa das Imagens, Isabel Calado apresenta resultados de um estudo levado a cabo no ano letivo 1990-91. O estudo abrangeu 358 professores do Ensino Secundário, em Coimbra.

De seguida, apresentam-se os gráficos que resultaram dessa investigação e que abrangem pontos essenciais quanto ao uso das imagens. Seria pertinente retomar este estudo e comparar os resultados de hoje com os de há mais de 20 anos. Ficaríamos talvez surpreendidos com as respostas ou talvez não.

Vejam-se os gráficos:


in CALADO, Isabel, A Utilização Educativa das Imagens, Porto: Porto Editora, 1994.

Se fosse uma das pessoas inquiridas, faria parte, com toda a certeza, dos 81,6%, mas também dos 51,7, dos 36,2 e talvez de outros. Tudo depende do momento, do conteúdo, da mensagem que se pretende transmitir e da reação dos alunos que queremos alcançar.

Podemos constatar que, de facto, uma imagem pode ter várias funções e devemos aprender a tirar partido delas, a saber usá-las nas ferramentas Web 2.0 de forma a poder alcançar os nossos objetivos.


No mesmo estudo, a autora apresenta os aspetos positivos e negativos do uso das imagens em contexto educativo. "Não há bela sem senão".


Vejam-se os gráficos seguintes:


Aspetos positivos

in CALADO, Isabel, A Utilização Educativa das Imagens, Porto: Porto Editora, 1994.

Aspetos negativos

in CALADO, Isabel, A Utilização Educativa das Imagens, Porto: Porto Editora, 1994.


Os dois gráficos acima apresentados permitem-nos não só comparar os dados de 1990-91 com o que se costuma ouvir por parte dos docentes nas salas dos professores dos nossos dias.

O discurso frequente é o de que é muito bom recorrer às tecnologias para veicular a matéria, usando estratégias diversificadas. O resultado é, de uma forma geral, uma maior motivação e empenho por parte dos alunos. No entanto, surgem sempre as mesmas dificuldades: equipamentos avariados, necessidades de adaptações físicas em sala de aula, falta de tempo para cumprir o plano, etc. Parece que as queixas de hoje em dia não diferem muito destas. Então, não evoluímos nada nos últimos vinte anos? As salas estão bem equipadas na maioria das escolas e o acesso a computadores e Internet é praticamente viável em todas as escolas do território português. Então, o que falta para que consigamos motivar ainda mais os nossos alunos? Talvez esforço e empenho também da nossa parte. Uma adaptação ao mundo digital que nos rodeia, aprendendo a usar e a dominar ferramentas Web. Toda a mudança leva o seu tempo, mas é importante que ela aconteça.

Se o inquérito fosse aplicado nos nossos dias, talvez existissem algumas alterações nas respostas e talvez se tivessem de alterar determinados itens tais como o das "Dificuldades na manipulação do equipamento" para "Dificuldades na manipulação das ferramentas Web 2.0". Voltamos, de novo, à questão da formação de professores...



 
 
 

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